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É uma celebração múltipla e simbólica. Não bastassem as seis décadas de vida, ela celebra também 50 anos de carreira, 40 anos de São Paulo e 30 anos na televisão. Um tempo que, para muitos, carrega o peso da memória; para Nany, é apenas o combustível para seguir em frente, ainda mais vibrante e cheia de planos.</span></p> <p class="selectable-text copyable-text x15bjb6t x1n2onr6" dir="ltr"><span class="selectable-text copyable-text false">Em 2015, ao completar meio século de vida, Nany lançava sua primeira biografia, <em>Ser mulher não é para qualquer um</em>, um manifesto autobiográfico que misturava coragem, emoção e humor — marcas registradas da atriz, cantora e humorista mineira. 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Estou recebendo, finalmente, todos os honorários e louros dos projetos a que me dediquei, especialmente a minha carreira”, celebra.</span></p> <p class="selectable-text copyable-text x15bjb6t x1n2onr6" dir="ltr"><span class="selectable-text copyable-text false">A obra revisita a última década — um dos períodos mais férteis e transformadores da artista —, desde a estreia tardia em novelas, como atriz, aos 50 anos, na Rede Globo, até sua rotina insana de cerca de 20 apresentações por mês pelo Brasil. 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Nany People celebra 60 anos com nova biografia 4953h exposição e espetáculo
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Nany People celebra 60 anos com nova biografia, exposição e espetáculo 1k6c73

Lançamento do livro "Ser mulher não é para qualquer um — A saga continua" será em São Paulo, em 2 de junho. Não bastassem as seis décadas de vida, ela celebra também 50 anos de carreira, 40 anos de São Paulo e 30 anos na televisão 4s5d42

Por ocasião dos seus 60 anos, Nany People se reinventa, mais uma vez, como só ela sabe fazer: com humor, brilho e ares de festa. É uma celebração múltipla e simbólica. Não bastassem as seis décadas de vida, ela celebra também 50 anos de carreira, 40 anos de São Paulo e 30 anos na televisão. Um tempo que, para muitos, carrega o peso da memória; para Nany, é apenas o combustível para seguir em frente, ainda mais vibrante e cheia de planos.

Em 2015, ao completar meio século de vida, Nany lançava sua primeira biografia, Ser mulher não é para qualquer um, um manifesto autobiográfico que misturava coragem, emoção e humor — marcas registradas da atriz, cantora e humorista mineira. Dez anos depois, ela retorna às prateleiras com Ser mulher não é para qualquer um — A saga continua (Umanos Editora, 224 páginas, R$55), desta vez com a curadoria e supervisão pessoal da artista e texto de Flávio Queiroz.

A obra será lançada em 2 de junho de 2025, no Teatro Gazeta, em São Paulo, em noite que promete ser histórica, com direito a exposição inédita: fotos, vídeos, objetos pessoais, leques, looks icônicos e outros fetiches da trajetória de Nany estarão reunidos para o público.

A vida não começa aos 50; ela se realinha 4h603b

Se na juventude Nany derrubou muros e abriu caminhos na cena cultural brasileira, a partir dos 50 anos ela descobriu que o tempo, ao invés de limitar, expande. “A minha vida aos 60 anos é literalmente a soma de tudo que eu investi em todos esses anos de estrada. Estou recebendo, finalmente, todos os honorários e louros dos projetos a que me dediquei, especialmente a minha carreira”, celebra.

A obra revisita a última década — um dos períodos mais férteis e transformadores da artista —, desde a estreia tardia em novelas, como atriz, aos 50 anos, na Rede Globo, até sua rotina insana de cerca de 20 apresentações por mês pelo Brasil. Sem deixar de lado o humor ácido, mas sempre afetuoso, Nany fala dos amores, das viagens pelo mundo, dos desafios de envelhecer enquanto mulher trans e artista, e da vitória íntima na conquista da adequação oficial de seu nome.

Para ela, não houve espaço para a chamada “crise da meia-idade”: “Eu estou plena e cheia de energia”. E quem a vê, seja no palco, na televisão ou nas redes sociais, sabe que essa não é força de expressão. Recentemente, brilhou como jurada do Caldeirola, no Caldeirão do Mion, esteve no The masked singer como Nazaré Tedesco e já se prepara para integrar a próxima temporada do humorístico Vai que cola.

reprodução - Nany People lança nova biografia: ‘Ser Mulher Não É Para Qualquer Um - A Saga Continua’

A saga de uma mulher que nunca deixou de sonhar 33b63

O título não poderia ser mais preciso: A saga continua. O livro, como a própria vida de Nany, é feito de curvas, retomadas, reviravoltas e recomeços. Ela fala sobre a pandemia, que atravessou com uma mistura de reflexão e resistência. E sobre o humor como antídoto: “O humor te proporciona tirar lições sem pagar o analista. Todo mundo tem motivo para rir e para chorar, mas as pessoas têm essa síndrome de garantia de vida... A grande lição é aproveitar o durante, sem pensar no começo e no fim”.

Com a verve crítica de sempre, Nany analisa também o impacto das novas tecnologias: “Aos 50, você está no umbral; dormiu com ficha de orelhão e acordou com fibra ótica. A tecnologia nos afeta socialmente, gera limitações físicas e mentais. Como a gente, com 50+, reage a essas novas fronteiras?”, provoca.

Não abre mão da convivência com gente jovem — “Tenho preguiça de velho que fica agindo como se estivesse morrendo” — e diz que não contabiliza débitos nem bate palma para maluco: “Esse chacoalhar me impulsiona”.

Na arte, ela sempre fez a análise do universo masculino, com uma liberdade que poucos conseguem sustentar: “Posso fazer piada com os dois lados, as pessoas se identificam. O público é coadjuvante e cúmplice”.

Exposição e novo espetáculo: a festa não acaba

No lançamento do livro, além da sessão de autógrafos, o público poderá conferir uma exposição inédita, montada no Teatro Gazeta, com imagens históricas, looks icônicos, objetos pessoais e vídeos raros do acervo da artista. Como se não bastasse, no segundo semestre, Nany estreará um novo espetáculo comemorativo pelos seus 60 anos — enquanto continua rodando o país com cinco solos de humor e música, incluindo o monólogo Como salvar um casamento, que já foi visto por mais de 50 mil pessoas.

Brasília, um caso de amor

Embora mineira de nascimento e paulistana de coração — há exatos 40 anos —, Nany guarda um carinho especial por Brasília, onde se apresenta desde o início da carreira: “Tenho um caso de amor por Brasília. Moraria facilmente na cidade, especialmente em Águas Claras, que é um local onde eu sinto uma energia diferente pulsando”, revela.

A filosofia da saga

Filosófica, Nany diz que a vida é maravilhosa, mesmo com os “desaforos pelo caminho”. Para ela, o importante é “seguir em frente”: “Deus nos deu livre arbítrio, que despertou a inveja dos anjos. Então, por que deixar um mortal te tirar?”. Sobre a pandemia, sentencia: “Veio para mostrar que quem é fdp é fdp pra sempre”. E completa, com aquele sorriso que virou sua marca: “Pois a saga continua!”.

Entre gargalhadas e lágrimas, coragem e vulnerabilidade, Nany People chega aos 60 como quem sobe ao palco pela milésima vez: com a mesma paixão da estreia e a sabedoria de quem já entendeu que a vida, essa sim, não é para qualquer um.


Serviço 4m146y

Lançamento do livro e abertura da exposição

Data: 2 de junho de 2025 (segunda-feira), às 19h

Local: Teatro Gazeta – Av. Paulista, 900 – São Paulo/SP

Livro: Ser mulher não é para qualquer um — A saga continua (Umanos Editora, 224 páginas, R$ 55)

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