
Larissa Riquelme voltou aos holofotes e quer deixar claro que não é apenas a mulher do celular entre os seios. Quase 15 anos depois de virar sensação mundial na Copa de 2010, a paraguaia revisita sua história com um olhar mais maduro.
Aos 40 anos, ela encara cicatrizes emocionais, conta que recusou uma oferta milionária por não querer gravar vídeo erótico e faz questão de dizer que nunca deixou de ter orgulho do título que a lançou: Musa da Copa.
Leia também:
Carol Nakamura reage a separação: "Fiquei chocada"
Rafael Cardoso se diz envergonhado após ser condenado por agressão
I das Bets: veja a lista dos indiciados, incluindo Virginia e Deolane
“Foi uma mudança radical na minha vida. A foto me deu voz. Mas hoje, com tudo o que vivi, sei que roupa nenhuma define quem sou. Não é porque você posa de biquíni que tem que aceitar ser agredida na internet”, dispara ela, que atualmente é influencer, jornalista e criadora de conteúdo no OnlyFans.
Larissa relembra a infância humilde, vendendo empanadas de madrugada para ajudar a família, e os tempos em que desfilava em discotecas antes de conquistar fama internacional com uma única imagem feita durante o jogo do Paraguai na Copa da África. A foto que rodou o mundo foi parar, em abril deste ano, no Museu del Barro, em Assunção, como parte da história do país.
Mesmo com arrependimentos e perdas financeiras no caminho, ela destaca que conquistou espaço como símbolo de liberdade e empoderamento feminino. “Podem até falar dos meus seios, mas ninguém apaga o que aquela imagem representou para o Paraguai. Foi histórico.”
Ela estará presente no estádio para acompanhar Brasil x Paraguai, pela Copa América. E sim, ainda é reconhecida nas ruas como a eterna Musa da Copa. Mas agora, faz questão de dizer: "Aquilo foi só o começo. Eu sou muito mais."
Saiba Mais